Eles andam constantemente distraídos
Por isto por aquilo, por jovens bilionários que são heróis nacionais, por picarias do mundo cor-de-rosa..
E pouco é o tempo para se compreenderem
Para se perderem na realidade do fantástico
Na sua erma consciência…
Sobressaem-lhe mudos os pensamentos, são raros os devaneios
de lucidez
Escasseiam-lhes as ideias.. Vivem no seu hipotético oceano de
certezas
Deixam-se vogar pela ignorância, duplos seres sem forma, sem
identidade…
Ó Pátria pouco sã para onde vais tu caminhar?
Saio a correr de mim mesmo, qual louco,
Com fé da vida ser apenas um sonho
O mundo todo me entra, olhos dentro
E enche-me de mágoas a minha alma..
Um continente que foi abandonado, consumido pelo dinheiro!
Deixaram-se robotizar, as ideias na sua cabeça foram
marteladas
E com apreço eles as aceitaram
Estando elas certas ou erradas…
Por isso, quaisquer humanos mortais,
Que se ufanem muito do seu saber,
Custe-nos aqui ter que o dizer:
Poderão não ser muito racionais!
Que continuem a dar ao gravatinha o poder de mandar,
Seja ele arrojado e genuíno,
Racional no processo de pensar
E justo e generoso a decidir
Prossiga por si próprio com o seu destino de naufragar!
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