segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O "Crítico"

  Ola lindos colegas, leitores, transeuntes e pessoas em geral. Ora, antes de introduzir o tema central queria deixar aqui uma preocupação minha: O leitor conhece aquele tipo de pessoa irritante que aproveita todas as viagens para nos comunicar onde esteve e para se pôr a gabar do estrangeiro com o intuito evidente de depreciar Portugal? Eu sou uma dessas pessoas, que fico iludido com a grandeza mas rapidamente percebo, que muitas vezes esses países esplêndidos são como lupanares: é agradável visitá-los de vez em quando, mas eu não quereria viver lá.
   Vamos então ao assunto que nos trouxe aqui. Hoje sinto-me particularmente ousado para criticar, só encontrei uma explicação para este meu estado, quem se sente só tende a ser mais crítico com os que o rodeiam, julga os outros com mais severidade e acaba por ficar mais só. O que julgo ser bom, para quem quer seguir uma carreira de "crítico". Mas depois penso: Nenhum indivíduo isolado conseguiria construir um avião moderno, nenhum génio assombroso cria uma obra-prima individualmente. E este tem sido o meu dilema: socializo e torno me parte da sociedade enquanto cidadão arranjo um trabalho, construo uma família, amigos e posso construir um avião com ajuda de outrem, ou isolo-me para me manter crítico e assim fazer algum dinheiro com críticas... O que me tem causado sentimentos como medo, nojo, felicidade, desprezo, ira, tristeza, orgulho e vergonha.
     Mas vamos passar ao que realmente interessa, autoproclamo-me de pós moderno e quem seria eu se não fizesse uma crítica política? Ora, então cá vai, o que tenho vindo a notar é que, os deputados são equivalentes aqueles players dos jogos de vídeo, que usam cheats para ter vida infinita. Não há estrago da vida pessoal, penas de prisão, multas por excessos de velocidade ou embriaguez, desemprego na família, despesas com obras, faltas de subsídios entre outros que nem me quero lembrar senão provavelmente paro de escrever e dou início a um motim. Acho que até mesmo o Al Capone ficaria inibido com tanta vigarice e desejaria voltar para Chicago. Agora para acabar vou aproveitar a oportunidade de me juntar a um coro de moralistas e dizer com toda a confiança: “Isto, isto no meu tempo, não era nada assim” Era pior.

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