Quando me deito sobre o chão da terra
E mergulho o olhar no imenso céu azul,
Eu sou uma ilha, e nessa fronteira me limito,
Ainda que morrendo à fome de infinito.
Comove-me a placidez de tudo o que existe...
Este ténue silêncio das coisas do mundo,
Cheio de estático sabor desconhecido!
Para além do nosso universo existem muitos mais
Esta lonjura que eu vejo diviniza-me,
Há qualquer coisa de infinito no que penso
Que bem pode ser aquilo que não alcanço...
Por todo o lado brota exuberante a ordem.
As causas servem de escadas para tudo...
São elas que nos mostram a realidade.
A nostalgia de um mundo remoto e longínquo,
tem na corrente águas límpidas de inocência
Na Procura do pouco crescimento e complacência...
A sua beleza inverte os sentidos à compreensão
Talvez para sempre será a avidez de digerir o mundo...
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